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quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

4º LUGAR CATEGORIA POESIA - ETERNAMENTE MONLEVADE

ETERNAMENTE MONLEVADE
Simone Cristina Vieira Sales

O que passou por essa terra em que me deito?
Corria pelo Papini e inocente e feliz, cresci!
Memórias de aconchego,
meio às montanhas
que me cercam
Tudo tão Monlevade! Foi o sonho do João?
Ouvia ele os pássaros que ainda cantam no meu quintal?
Via ele o céu beijando essas montanhas sob o sol?
E a paz percorrendo suavemente
os rostos dos filhos seus?
Que vem e vão e voltam,
pelas avenidas que lhes abrem os braços.
Lá, ao berço da usina, crescia esse lar
E o tempo passou...
Ficaram retratos dessa família,
nas paredes das nossas memórias.
Geo, Leiteria, Assistência, cinema, Ideal
Pessoas caras
 que as estações não levam embora, jamais!
Milhares de filhos do João.
Essa gente é de ferro, é de música, de raça
Alcântara, Klein, Tavinho, Randolfo da Câmara
Para mim foi ele quem gritou por nós:
" Independência ou Morte"
E eu, que nesse dia tão lindo, ainda nem sabia andar!
E tem o som da Banda Guarani. Nossa Banda!
Bandas dessas bandas, até Big Band!
Aqui é assim, gente construindo com as cores da alma
Cores vivas! Cores lindas! Do povo do Cruzeiro, Boa Vista,
Estrela Dalva, tantos outros e magnificamente Carneirinhos

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