Rita de Cássia Abreu e Silva
Aquele que lá nasceu e por lá cresceu
Pode ouvir retretas ao romper da aurora
Andar de pés descalços no frescor do orvalho
Provar a brisa mansa que o vento ousou
Nas doces alvoradas das bandas d`outrora
Pode subir as lisas pedras lá do Geo
Sorver perfume intenso dos quitutes mil
Que a praça do mercado exalava inteira
Fazendo do lugar um pedaço do céu
Aquele que lá nasceu e por lá viveu
Pode matar a sede no Piracicaba
Colher fruta madura em qualquer quintal
Rodopiar atento em rodas de ciranda
E suspirar paixões em tantas madrugadas
Pode rezar baixinho em longas procissões
Serpentear as ruas, bairros e ladeiras
Também cumprir promessas dentro da igreja
E assim buscar em Deus alívio ao coração
Aquele que lá nasceu e por lá viveu
Pode presenciar a alma da cidade
Estremecer de dor diante do concreto
Que se elevou chocante, duro, imponente
Fazendo desaparecer pra sempre
Fração da história dessa Monlevade
Aquele que lá nasceu e por lá cresceu
Pode ouvir retretas ao romper da aurora
Andar de pés descalços no frescor do orvalho
Provar a brisa mansa que o vento ousou
Nas doces alvoradas das bandas d`outrora
Pode subir as lisas pedras lá do Geo
Sorver perfume intenso dos quitutes mil
Que a praça do mercado exalava inteira
Fazendo do lugar um pedaço do céu
Aquele que lá nasceu e por lá viveu
Pode matar a sede no Piracicaba
Colher fruta madura em qualquer quintal
Rodopiar atento em rodas de ciranda
E suspirar paixões em tantas madrugadas
Pode rezar baixinho em longas procissões
Serpentear as ruas, bairros e ladeiras
Também cumprir promessas dentro da igreja
E assim buscar em Deus alívio ao coração
Aquele que lá nasceu e por lá viveu
Pode presenciar a alma da cidade
Estremecer de dor diante do concreto
Que se elevou chocante, duro, imponente
Fazendo desaparecer pra sempre
Fração da história dessa Monlevade
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